Foto: Rafael Martins (Divulgação)
A Praça Pedro Arcanjo, no Pelourinho será o novo palco para o “Samba de Roque” de Clécia Queiroz, show onde a cantora, que também é atriz e dançarina, apresenta as canções do seu mais novo CD e traz a sua pesquisa desenvolvida nos últimos anos sobre a tradição africana na performance arte, encaixando-a numa rica estrutura musical. Lançado no final de agosto de 2009 e acolhido com aplausos pelo público e pela crítica especializada, o show que já circulou por alguns espaços em Salvador como o Parque da Cidade, Sala do Coro do TCA e Teatro ACBEU será mostrado agora na Praça Pedro Arcanjo, gratuitamente, dia 26 de janeiro às 21 horas.
O título que dá nome ao CD e ao show parece jogo de palavras: "Samba de Roque", “Samba de Roda”, “Rock”.... Só que não é bem assim. “Roque” é Roque Ferreira, compositor estudioso e defensor da genuína cultura dessa terra, que tem mais de 400 músicas gravadas por artistas como Maria Bethânia, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Martin’ália dentre outros. Para o disco, Roque presenteou Clécia com dez canções inéditas e uma já gravada anteriormente por um grupo carioca, todas elas com letras que trazem poesia e lirismo inspiradas na cultura popular.
O título que dá nome ao CD e ao show parece jogo de palavras: "Samba de Roque", “Samba de Roda”, “Rock”.... Só que não é bem assim. “Roque” é Roque Ferreira, compositor estudioso e defensor da genuína cultura dessa terra, que tem mais de 400 músicas gravadas por artistas como Maria Bethânia, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Martin’ália dentre outros. Para o disco, Roque presenteou Clécia com dez canções inéditas e uma já gravada anteriormente por um grupo carioca, todas elas com letras que trazem poesia e lirismo inspiradas na cultura popular.
O vocabulário da tradição afro-baiana, de situações cotidianas, despertam a curiosidade e o interesse do ouvinte. Roque adapta a sonoridade dos seus versos para que sejam cantados em samba. Ele consegue revelar, nas suas letras, traços da tradição banto e yorubá, que foram incorporados por gerações. Os arranjos, assinados em sua maioria por Dudu Reis, Edú Nascimento e pela própria Clécia, misturam o samba a ritmos oriundos da tradição afro-brasileira e a outros gêneros como o maxixe e o semba angolano.Mais que uma ousadia rítmica, o CD Samba de Roque, apresentado no show por Clécia Queiroz, é uma chamada às nossas raízes em estilo 100% baiano.
Incansável no seu desejo de não se deixar vencer por modismos, a cantora vem estudando, pesquisando e catalogando os ritmos genuinamente nascidos na Bahia, movida pela vontade firme de assegurar que não serão definitivamente soterrados e esquecidos. Ela busca a cadência da chula e do samba-de-roda, mistura com ritmos da tradição afro-brasileira do candomblé e investe na riqueza dessas formas de cantar e dançar, para construir uma arte que traz a alegria e o entusiasmo das rodas de samba mais espontâneas.
O resultado aparece não como um produto acadêmico decorrente da pesquisa que desenvolve, mas como um registro gostoso da brincadeira de roda da Bahia, que é também um samba preciso e matemático, bem composto e quente, limpo e pronto para ser tocado nas festas. Clécia mostra voz segura e doce, de quem canta muito, e sem apelar para clichês. Com os pés no chão, enfeitados com miçangas, ela pisa firme para mostrar sua arte despretenciosa, simples e sofisticada.
O show a ser apresentado, entretanto, não se resume às canções de Roque Ferreira. Clécia faz homenagem a três outros compositores baianos: Riachão, Walmir Lima e Dorival Caymmi. Ela se vale da sua experiência teatral (já foi premiada como atriz com o Troféu Bahia Aplaude – atual Braskem – e indicada 4 vezes a prêmios) para criar verdadeiras performances teatrais inspiradas em personagens típicas do cenário baiano, a exemplo de “Teca Show da Bahia”, figura conhecida nas ruas do Pelourinho por sua forma alegre e entusiasmada de se expressar. Clécia veste o que os seus olhos vêem nas ruas e enche o palco de uma Bahia ora suave, elegante, singela sofisticada e sensual, ora brincalhona, marota e malandra.
A cantora será acompanhada por Edú Nascimento (violão) e Eduardo Reis (cavaquinho), que juntos assinam a direção musical, além de Keko Villarroel (baixo) Raul Gonzalez (saxofone e clarinete) e os percussionistas Ricardo Carvalho, Jaime Nascimento e Cachoeira. Além da banda, as dançarinas Edeise Gomes e Lorena Marietta dão brilho ao espetáculo, que como o samba de roda tradicional traz em conjunto a dança, música, ritmo, texto e busca envolver a platéia como numa verdadeira roda de samba.
Incansável no seu desejo de não se deixar vencer por modismos, a cantora vem estudando, pesquisando e catalogando os ritmos genuinamente nascidos na Bahia, movida pela vontade firme de assegurar que não serão definitivamente soterrados e esquecidos. Ela busca a cadência da chula e do samba-de-roda, mistura com ritmos da tradição afro-brasileira do candomblé e investe na riqueza dessas formas de cantar e dançar, para construir uma arte que traz a alegria e o entusiasmo das rodas de samba mais espontâneas.
O resultado aparece não como um produto acadêmico decorrente da pesquisa que desenvolve, mas como um registro gostoso da brincadeira de roda da Bahia, que é também um samba preciso e matemático, bem composto e quente, limpo e pronto para ser tocado nas festas. Clécia mostra voz segura e doce, de quem canta muito, e sem apelar para clichês. Com os pés no chão, enfeitados com miçangas, ela pisa firme para mostrar sua arte despretenciosa, simples e sofisticada.
O show a ser apresentado, entretanto, não se resume às canções de Roque Ferreira. Clécia faz homenagem a três outros compositores baianos: Riachão, Walmir Lima e Dorival Caymmi. Ela se vale da sua experiência teatral (já foi premiada como atriz com o Troféu Bahia Aplaude – atual Braskem – e indicada 4 vezes a prêmios) para criar verdadeiras performances teatrais inspiradas em personagens típicas do cenário baiano, a exemplo de “Teca Show da Bahia”, figura conhecida nas ruas do Pelourinho por sua forma alegre e entusiasmada de se expressar. Clécia veste o que os seus olhos vêem nas ruas e enche o palco de uma Bahia ora suave, elegante, singela sofisticada e sensual, ora brincalhona, marota e malandra.
A cantora será acompanhada por Edú Nascimento (violão) e Eduardo Reis (cavaquinho), que juntos assinam a direção musical, além de Keko Villarroel (baixo) Raul Gonzalez (saxofone e clarinete) e os percussionistas Ricardo Carvalho, Jaime Nascimento e Cachoeira. Além da banda, as dançarinas Edeise Gomes e Lorena Marietta dão brilho ao espetáculo, que como o samba de roda tradicional traz em conjunto a dança, música, ritmo, texto e busca envolver a platéia como numa verdadeira roda de samba.
SHOW: Clécia Queiroz “Samba de Roque”
ONDE: Praça Pedro Arcanjo – Pelourinho QUANDO: 26/01/2010 (Terça) – 21 horas
QUANTO: Entrada Franca
CONTATOS E INFORMAÇÕES:
Produção Clécia Queiroz
Janaina Costa
88329352
artista.cleciaqueiroz@gmail.com
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